Marx ve la sociedad humana como un todo interrelacionado. Por lo tanto, ha estudiado sus interrelaciones en lugar de tratarlas por separado. Marx considera a la sociedad como inherentemente mutable, en la cual los cambios son producidos en gran parte por contradicciones y conflictos internos. Ambas suposiciones se relacionan con la naturaleza de la sociedad humana. Esto se relaciona con el concepto de hombre en general. Si la naturaleza humana es con lo que los seres humanos hacen historia, al mismo tiempo, es la naturaleza humana la que ellos hacen.
Y la naturaleza humana es potencialmente revolucionaria. La voluntad humana no es un reflejo pasivo de los acontecimientos, sino que contiene el poder de rebelarse contra las circunstancias en las limitaciones prevalecientes de la naturaleza humana. No es que las personas produzcan por codicia material o la codicia por acumular riqueza, sino que el acto de producir lo esencial de la vida involucra a las personas en relaciones sociales que pueden ser independientes de su voluntad.
Cuando las personas toman conciencia del estado de conflicto, desean ponerle fin. Las fuerzas productivas son los poderes que usa la sociedad para producir las condiciones materiales de la vida.
Subraya que existen relaciones sociales que afectan a las personas independientemente de sus preferencias. Otra clase, por otro lado, es mirar hacia adelante. Las revoluciones ocurren cuando las condiciones para ellos maduran.
Tomemos un ejemplo. Se caracteriza por comunidades primitivas en las que la propiedad de la tierra es comunal. Marx teria se debruado sobre a economia poltica com inteno de problematizar o mtodo das cincias econmicas, propondo uma reflexo sobre os fundamentos da economia poltica reflexo que a prpria economia poltica em seu escopo de estudo no se interessou em realizar. Alm de uma abordagem crtica sobre a teoria econmica tradicional de sua poca, Marx pretende oferecer tambm uma teoria projetada com inteno prtica de superar as dificuldades apontadas por ele em seu estudo da sociedade capitalista.
A famosa ltima tese sobre Feuerbach1 deixa claro que a filosofia Marx pretende, para alm de compreender a realidade, modific-la. Com Marx a filosofia apresenta claramente uma inteno emprica prtica.
Ao anunciar seu materialismo, Marx relaciona a reflexo da filosofia que normalmente procedeu aqum dos desenvolvimentos empricos,. Refere-se tese nmero 11 do texto Teses sobre Feuerbach de Marx: Os filsofos tm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questo, porm, transform lo.. Para Habermas a teoria crtica escolheu uma via similar para a filosofia. Como mostra Horkeheimer em seu ensaio Teoria tradicional e Teoria crtica, a teoria crtica quer superar uma teoria tradicional e a desvinculao que esse tipo de teoria promove entre aos interesses sociais, histricos e a investigao cientfica.
Para a teoria crtica a realidade produto da ao humana e fruto de um contexto social e histrico. O individuo e a sociedade so sempre produto da prxis social, sendo por isso impossvel descolar a realidade natural da prtica do homem, da cultura e da histria. Ao relacionar o conhecimento filosfico ao contexto social a teoria crtica torna clara a vinculao, ocultada na teoria tradicional, entre a teoria e os interesses prticos e histricos que esta supe.
Para a teoria crtica uma tarefa crucial para o conhecimento oferecer um diagnstico do tempo presente, no atravs de uma observao isenta, mas por um comportamento crtico com orientao para a emancipao.
Marx quem oferece esse horizonte terico para a teoria crtica clssica de Adorno e Horkheimer, bem como exerce influncia na teoria crtica mais contempornea e renovada de Habermas.
A teoria social crtica de Habermas, como escreve McCarthy2, quer contemplar quatro pontos fundamentais: preciso que ela seja emprica e atenda a conotaes cientficas, sem, no entanto reduzir-se concepo da cincia emprico-analtica; filosfica no sentido de reivindicar pressuposto crtico sem exigir o status de filosofia primeira; histrica sem ser historicista; e tambm prtica na busca de orientao da emancipao poltica, sem se prender lgica do controle tcnico-administrativo.
Uma teoria social nesses moldes precisa estar, para Habermas, diretamente vinculada com uma teoria da evoluo social. A construo dessa teoria se d a partir da reconstruo do materialismo histrico. Com escreve na introduo de Para Reconstruo do materialismo histrico, seu trabalho de reconstruo tem por objetivo elucidar o vnculo existente entre sua nascente teoria do agir comunicativo e uma teoria da evoluo social.
Atravs da contribuio que sua teoria de agir comunicativo pode oferecer, Habermas quer deslocar o foco dado pelo marxismo do saber tcnico organizativo para uma nfase no plano scio-moral como preponderante para o desenvolvimento social.
Translators Introduction. Communication and the Evolution of Society. Boston: Beacon Press, O marxismo compreende a histria tendo por base o conceito de trabalho.
Trabalho o que define a prtica do homem que, diferente dos animais, pode modificar o mundo segundo suas intenes. O trabalho a forma especfica de o homem lidar com a natureza e define sua prtica ao longo da histria do gnero.
Essa idia de prtica opera segundo regras do agir instrumental, em uma relao com respeito a um fim especfico entre o homem e natureza. A crtica de Habermas, em linhas bastante gerais, considera que essa idia de prtica eficiente no plano instrumental, mas no pode caracterizar o plano das relaes interpessoais, que supem uma ideia de prtica comunicativa. Para Habermas o progresso tcnico no portador de emancipao e v um risco da consolidao de uma ideologia tecnocrata na confuso entre progresso tcnico e comportamento racional da vida.
Ao invs de compreender a histria como a sucesso de modos de produo que determinariam a constituio social, Habermas oferece uma ideia de histria em que a esfera scio-moral seja protagonista. Para isso, Habermas recorre psicologia cognitiva sobretudo Piaget e aos nveis de desenvolvimento pessoal.
Atravs de uma homologia ontofilogentica3, transfere essa lgica de desenvolvimento pessoal para o desenvolvimento das sociedades. Assim, as sociedades se desenvolveriam cada vez que empregassem valores mais universais em sua cultura. A teoria marxista e sua ideia de prxis instrumental como parmetro para a leitura da histria oferecem uma ideia da sociedade que v no progresso tcnico os meios e evoluo social e de emancipao.
Para Habermas esse paradigma est envelhecido. Nem o proletrio nem a tecnologia envolvida na base da produo sinalizaram interesses emancipatrios, ao contrrio, serviram para instrumentalizar as atividades humanas e como fonte de legitimar a dominao. Essas dificuldades conduzem Habermas a, ao mesmo tempo em que se faz um herdeiro de Marx, tornar-se tambm um de seus crticos. Habermas empreende um esforo para atravs de sua teoria da comunicao fornecer teoria crtica um fundamento epistemolgico supostamente ausente no marxismo.
Com a reconstruo Habermas vai alm da tentativa de oferecer um modelo racional para a sucesso histrica. Alis, o modelo baseado na psicologia apresentado no texto da reconstruo do materialismo histrico sofre vrias crticas e deixado de. Por homologia ontofilogentica entende-se a relao entre desenvolvimento do indivduo ontognese e o desenvolvimento do gnero filognese.
Habermas quer oferecer essa ligao transportando os estgios de desenvolvimento da personalidade de Piaget para a lgica de desenvolvimento da histria. Ao recorrer a um fundo histrico para a filosofia, Habermas parece querer apontar a partir de quais parmetros a teoria social crtica deve utilizar para oferecer um diagnstico da sociedade atual, bem como oferecer uma perspectiva emancipatria. Torna-se crucial para Habermas estabelecer os vnculos de sua teoria da comunicao com uma teoria da evoluo social para atender a perspectiva da teoria crtica clssica de apontar os potenciais de emancipao inscritos na sociedade.
Habermas parte de uma forte relao com o idealismo alemo de Kant at Marx, passando por Hegel. Atravs de seu esforo para reconstruir o materialismo histrico o autor passou a acreditar que o paradigma do idealismo alemo est esgotado e sem possibilidade de novos desenvolvimentos. A sada para o autor aliar sua herana terica com o desenvolvimento de uma teoria da comunicao com um vis pragmatista.
Segundo Rockmore4, a retirada de Habermas do marxismo conduz o autor a uma aproximao com o pragmatismo, mesmo antes da emergncia de sua teoria do agir comunicativo. Para Habermas, o pragmatismo seria a terceira resposta Hegel depois de Marx e Kierkegaard , consistindo uma nova verso para uma filosofia da prxis. Essa nova verso poderia ajudar Habermas a compensar as dificuldades do marxismo atravs de uma teoria da democracia.
Em Conhecimento e Interesse Habermas confronta-se diretamente com a filosofia de Pierce. Para o autor, com seu pragmatismo, Pierce oferece uma sada para o positivismo clssico que concebe a realidade como um dado a ser estudado pela cincia.
Para Habermas essa ideia simplista de realidade e verdade no poderia ter eco em Pierce, que conhecia muito bem a filosofia de Kant e Berkeley. Pierce exerceu uma forte crtica a Descartes e seu mtodo para chegar a um conhecimento absoluto, partindo de uma dvida radical.
Pierce, assim como Descartes, est preocupado com a questo da verdade e com um mtodo cientfico. Porm Pierce percorre um caminho bastante distinto.
De incio, para o autor no possvel uma dvida radical, pare ele estamos, desde sempre, participando de uma teia de crenas compartilhadas. Pierce quer mostrar a relevncia do contexto prtico e do pano de fundo da cultura que no podemos abandonar livremente. A questo da verdade ganha um carter holstico e particular, fugindo da ideia de um conhecimento absoluto e seguro, como para Descartes. Assim, o mtodo para cincia que Pierce oferece uma aproximao prtica sobre os melhores. The epistemological promise of pragmatism.
MYRA, Bookman. KEMP, Catherine. Habermas and pragmatism. Ney York: Routledge, O conhecimento resultado de um incompleto e permanente consenso. Como escreve Habermas na conferncia Filosofia como Guardadora de lugar e como interprete esses ganhos do pragmatismo, atravs de Pierce, no podem ser ignorados.
Ao adicionar equao do conhecimento o consenso pblico, Pierce ajuda Habermas a estabelecer uma relao entre teoria e prtica que no se reduza ao mbito tcnico instrumental. Com a ajuda do pragmatismo de Pierce, Habermas vem substituir o jogo de linguagem mentalista da filosofia da conscincia.
Esse terceiro elemento da comunidade de discusso, que ganha uma autoridade epistmica, permite estabelecer uma mediao entre um mundo cotidiano e uma modernidade cultural que se retraiu para seus domnios autnomos 5.
Filosofia como guaradora de lugar e como interprete. In: Conscincia Moral e Agir Comunicativo. So Paulo: Editora Tempo Brasileiro, Habermas and Pragmatism. Nova York: Routledge. Charles S Pierce - From pragmatism to pragmaticism. Traduo: John Michael Krois. Nova York: Humanity Books, Estruturas normativas da teoria da evoluo social de Habermas.
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